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Brazil
uma mera mortal,que acha que sabe fazer poemas

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

corra

Estou indo lentamente na sua direção
E você não faz nada
Já cansou de viver assim?
Estou indo em sua direção

Corra!
Corra!

Isso vai sim depender de sua vida
Corra rápido
Nessa velocidade vou te alcançar
E você não quer isso
A não você não quer
Aquilo que te da medo e a minha inspiração
Aquilo que te da medo e a minha alegria
Aqui na escuridão ninguém vai te ouvir
O meu bem e melhor andar logo
Eu não brinco em serviço
Oh não,
Eu não tenho piedade
Eu não tenho dó

Corra!
Corra!

Se apresse!
Mais rápido!
Já estou te alcançando!
E o meu vestido de noiva manchado de sangue ira ser suas ultimas memórias
Mas como correr de mim a vida inteira?
Meu véu preto cobre todo o meu rosto pálido
Eu me alimento de seus medos
Durmo em seus pesadelos
Vivo na sua tristeza

Corra!
Corra!

Oh que vida monótona
Preciso me divertir
Preciso de você
Um minuto de escuridão
E vai querer morar no sol
O que esta esperando?
Corra mais rápido
Quando eu encostar minhas mãos frias em seu pescoço
Você vai desejar ter corrido mais rápido
Anda!

Corra!
Corra!

Essa brincadeira não terá crassa se você não correr!
Eu quero me divertir um momento
Mais rápido!

Corra!

marionete

Linhas finas e cortantes
Não se pode descansar
Marionetes não descansam
Elas nunca podem parar

Tortura...
Insensibilidade...
Tragédia...

Marionete depressiva
Controlada e solitária
Marionete infeliz
Perfeição desnecessária

Tortura...
Insensibilidade...
Tragédia...

Trancafiada em uma cela
Sofrendo a cada momento
Controlada por quem ama
Cercada de sofrimento

Tortura...
Insensibilidade...
Tragédia...

Dono infeliz e indomável
Insensível e sem coração
Cansei de ser sua marionete
Eu prefiro a solidão