Indo e vindos nas ruas escuras,
Isso tudo por nada,
Uma completa inutilidade,
Estive por séculos tentando acordar,
mas nunca consegui,
eu sou meu próprio medo,
eu sou meu próprio ódio,
eu sou tudo o que menos querem,
eu sou meu próprio fantasma
eu não sei bem o que eu sou,
mas eu sei o que não sou,
eu não sou real,
eu estou vasia,
um corpo vasio,
enquanto minha alma fica vagando por ai,
andando pela escuradao,
talves eu encontre minha alma,
talves eu saiba quem eu realmente sou,
talves eu acorde,
já que estiva morta essse tempo todo,
fui cegada pela fe,
e não consegui ouvir,
todos os chamados,
todos os avisos,
mas agora já e tarde,
não adianta mais eu me depreciar,
eu me afundei,
me condenei,
e agora presiso consertar,
o que você me fez passar
Muito da hora esse poema...
ResponderExcluirprofundo e angustiante...